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Qual é a natureza da autoridade das Escrituras e em que sentido o Antigo Testamento compartilha dessa autoridade? Que lugar o Antigo Testamento legitimamente ocupa na Bíblia cristã e na pregação da Igreja? Que princípios devem guiar alguém ao interpretá-lo para a congregação? Estas são as questões com as quais este livro tentará tratar, com que sucesso o leitor deve julgar.

 

O livro tem uma história bastante longa. Como indica no seu título, o conteúdo dele foi apresentado como palestra no James A. Gray Lectures na Divinity School da Duke University. Isso foi em novembro de 1959. Mas o livro realmente teve sua gênese muito antes, pois antes daquela época. Suponho que seja inevitável que isso aconteça: é um problema que nenhum professor de estudos do Antigo Testamento pode evitar para sempre. Certamente não fui capaz de fazê-lo. Há muito tempo me sentia pertubado pelo fato de tão poucos pregadores - inclusive eu, temo - realmente parecerem saber como proceder com o Antigo Testamento, ou serem guiados em suas pregações por ele, se é que pregavam por ele, por quaisquer princípios hermenêuticos conscientes. 

 

Eu trouxe para mim as perguntas, para não dizer as queixas, de meus alunos de que muitos deles tinham uma visão bastante condescendente do Antigo Testamento e, por causa da incerteza da utilidade de grandes partes dele em suas pregações, não estavam convencidos de que um domínio completo dele era essencial para seu treinamento; de vez em quando, alguns deles (e alguns dos mais velhos também) chegavam a perguntar se não seria melhor gastar mais tempo dedicando o seu estudo em outro lugar.

 

Logo ficou claro para mim que o lugar dos estudos do Antigo Testamento no currículo teológico não era algo que pudesse ser dado como certo. Fui levado à conclusão de que, se não pudesse apresentar a meus alunos uma posição positiva com relação ao lugar do Antigo Testamento na Bíblia e fornecer-lhes alguma orientação sobre como usá-lo no púlpito, eles poderiam considerar, justificadamente, tudo o que eu estava tentando ensinar a eles, por mais interessante que fosse historicamente, como de questionável importância teológica e prática.